terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Eu só não acredito em Papai Noel



Nesta época do ano, não tem como não falar em Papai Noel. Ele é a figura mais simpática e querida que existe. Como não gostar de um velhinho barrigudinho, que tem paciência de pegar um monte de crianças no colo e ouvir  o que cada uma quer ganhar de presente? E a risada? Não lembro de nenhuma mais tradicional do que "ho, ho, ho..." 

Eu até fico surpresa de como eu posso não acreditar em Papai Noel, porque eu sou a pessoa mais crédula que existe!
 

Eu acredito quando uma pessoa me promete alguma coisa, mesmo que ela já tenha me prometido a mesma coisa outras vezes e não tenha cumprido.

Quando alguém me conta uma coisa impossível eu faço aquela cara de espanto e respondo (já acreditando): capaz!? Depois a pessoa ri e diz: só tu mesma pra acreditar!   

Eu acredito que a grande maioria das pessoas que se candidatam a cargos públicos o fazem com a intenção de fazer alguma coisa boa pelos outros. 

Eu acredito quando alguém me pede dinheiro na rua dizendo que é pra comprar comida ou remédio para os filhos. 

Eu acredito em mim quando eu me prometo coisas que eu nunca consigo cumprir, como fazer dieta ou colocar dinheiro na poupança.

Eu chego a acreditar na possibilidade de evolução de pessoas quando nem elas mesmas acreditam. 

Eu acredito tão fácil, mas tão fácil, que as vezes acredito no que nem é dito! Qualquer indício de mudança, qualquer demonstração de intenção já é suficiente... Eu já acredito! 

Hoje em dia acreditar nas pessoas passou a ser visto como ingenuidade ou até burrice, mas eu posso dizer que poucas vezes eu me arrependi. Eu sou uma pessoa de sorte! 

Mas apesar de ser meio ingênua, eu também tenho um lado racional... Em relação ao Papai Noel, eu sei que uma pessoa (mesmo contando com os seus duendes ajudantes) não conseguiria distribuir presentes para todas as pessoas no mundo inteiro na mesma noite. Nisto eu não acredito! 

Eu cheguei à conclusão que eu acredito em quase todo mundo, menos no Papai Noel... (e no coelhinho da Páscoa, mas ele não conta porque ele não é uma "pessoa").

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