domingo, 13 de janeiro de 2013
Muito relativo
Esta semana eu vi umas fotos de um ensaio fotográfico com mulheres a partir de 200 quilos. A frase que veio à minha cabeça foi: “até que eu não estou tão gorda” (embora eu tenha pensado muito ultimamente que estou).
Aí eu fiquei pensando: exatamente com o mesmo peso, eu posso estar gorda se me comparar a uma colega de 50 quilos, mas magra se me comparar às mulheres destas fotos? Talvez seja apenas uma questão de comparação: o “baixinho” da seleção de basquete pode ser o mais alto de toda a sua escola e uma pessoa de 50 anos pode ser a mais velha em uma aula de surf e a mais jovem escolhida para a Academia Brasileira de Letras.
Então a denominação de gordo/magro, alto/baixo, jovem/velho pode variar dependendo do grupo com o qual a pessoa está sendo comparada? Interessante...
Depois de pensar nisto, não parece que estes conceitos perdem um pouco a importância?
Os outros às vezes vão nos considerar gordas e outras vezes magras, altas e baixas, jovens e velhas, sendo que nós somos as mesmas pessoas e o que muda é apenas a impressão que elas estão tendo naquele momento. Eu sou a mais velha entre os meus colegas de trabalho e a mais nova entre um grupo de amigas muito queridas. Que importância isto tem? Nenhuma, eu sou a mesma pessoa que convivo bem com dois grupos diferentes.
Vamos tentar nos preocupar menos com a imagem que os outros têm de nós e como nos classificam?
O importante é a imagem que nós temos de nós. Se não estou satisfeita com a minha aparência eu preciso tentar melhorá-la para que eu passe a me sentir melhor, independente de como os outros vão me classificar, já que, ao que parece, isto é muito relativo.
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