Hoje li uma matéria em uma revista de grande circulação sobre os malefícios da maconha.
Quando comecei a pensar no assunto, a primeira coisa que fiz foi
pesquisar no Google a definição de droga: “...qualquer substância não
produzida pelo organismo que tem a propriedade de atuar sobre um ou mais de
seus sistemas, produzindo alterações em seu funcionamento.” É claro que “qualquer substância”, inclui o
álcool, o cigarro, os tranqüilizantes, além das mais temidas cocaína, crack,
LSD, etc... Tudo isto é droga, mas as pessoas vêem de
forma diferente. Tranqüilizantes são remédios, ou seja, são prescritos por
médicos para serem utilizados em determinadas situações e por certo período,
mas muitas pessoas acabam dependentes deles e continuam tomando após a prescrição
médica (e outras começam a tomar sem nunca terem consultado um especialista).
O álcool já caiu na normalidade; por não ser
proibido só é questionado quando associado à direção ou ao trabalho. A maconha
já possui um grande número de defensores lutando pela sua liberação: o maior
argumento destas pessoas é que se fosse liberada os usuários não precisariam
comprar de traficantes, o que iria diminuir a violência que o tráfico traz para
todas as cidades (será? Os traficantes não continuariam a vender “escondido” as
outras drogas?)
Já ouvi pessoas dizendo que a maconha faz
menos mal à saúde do que o cigarro, mas os médicos afirmam que também pode
causar bronquite, asma, faringite, enfisema e câncer. Além disto, uma pessoa
sob o efeito da maconha tem maior risco de sofrer acidentes de trânsito e a
longo prazo diminui a imunidade (aumentando o risco de infecções) e se for
usada durante a gravidez, existe a possibilidade de prejudicar o feto.
Pelo que eu li, a maconha “dá
relaxamento e sonolência, a memória fica prejudicada e a pessoa não consegue
executar tarefas múltiplas. Há confusão entre passado, presente e futuro. O
indivíduo tem menor equilíbrio e força muscular. Os olhos ficam vermelhos, a boca seca, o
pulso acelerado, e a pressão pode diminuir quando a pessoa fica em pé,
causando tontura. Com doses mais altas iniciam a desorientação,
confusão, raciocínio incoerente, medo, ilusões, alucinações e
despersonalização (sente que não é mais ele mesmo).”
Agora, a pergunta que não quer calar: alguém precisa disto? Será que vale à pena? Eu acho que quem fuma
maconha pra se sentir relaxado ou pra dar muita risada pode alcançar estes objetivos de formas mais saudáveis! Vai viajar (de
verdade, com deslocamento físico), faz exercícios, pratica esportes, joga
conversa fora com os amigos, assiste uma comédia!
Não abre mão de ser dono dos
teus pensamentos e de sentir as emoções como elas realmente são; não deixa que nada te anestesie nem dificulte o teu raciocínio, aprendizagem e memória.
Talvez as
maiores vantagens da juventude sejam a energia, o pensamento rápido, a
facilidade para aprender, a disposição para grandes conquistas; não deixa que
nada roube isto de ti; não vale à pena!
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